Um homem de 29 anos foi preso por suspeita de praticar estupros e roubos em série em Abreu e Lima e Paulista, no Grande Recife. Segundo a Polícia Civil, ele se passava por mototaxista e abordava mulheres em paradas de ônibus, oferecendo o serviços de noite e de madrugada.
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) informou, por nota, que “Samuel Francisco da Silva teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva e foi encaminhado ao Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel)”, em Abreu e Lima. A audiência de custódia foi realizada nesta terça-feira (22), em Olinda.
A prisão de Samuel foi efetuada na segunda (21) pela equipe da Delegacia de Abreu e Lima. Ele estava no centro do município quando foi capturado pelos policiais.
De acordo com a delegada Natália Araújo, responsável pelo caso, as investigações começaram no dia 14 de fevereiro, após uma mulher registrar queixa de estupro e roubo na Delegacia de Abreu e Lima.
No domingo (20), outras duas mulheres afirmaram ter sido vítimas dos mesmos crimes. Até agora, seis vítimas registraram Boletim de Ocorrência contra Samuel na unidade policial.
“Ao longo desta semana, outras vítimas ficaram de ir até a delegacia para registrar queixa. Também há pessoas que registraram B.O. em Olinda, com o mesma forma de praticar o crime, mas estamos esperando o resultado do exame de DNA para confirmar. Tem vítima de tentativa de estupro que conseguiu pular da moto, vítima só de roubo, mas acredito em dezenas de vítimas”, afirmou a delegada.
Natália Araújo explicou que a vítima do dia 14 e as duas do domingo reconheceram o homem após a prisão. Ele agia no horário da noite, perto da madrugada, abordando em ponto de ônibus, se apresentando como mototaxista e oferecendo corrida.
“As vítimas aceitavam, combinavam preço e no trajeto ele mudava a rota e levava elas para lugar ermo, subtraia pertences, praticava roubo e estuprava. Ameaçava usando uma arma”, detalhou a delegada.
A investigadora explicou que o suspeito é réu primário e que responde por um crime de roubo, mas não tem condenação em transitado e julgado.
“Também entramos com um pedido de autorização de divulgação de imagem, porque acreditamos que isso irá ajudar a identificar outras vítimas. A gente está tentando encorajar as vítimas a denunciarem, assim como essas três vítimas”, salientou.
