Mossoró/RN: Acidente entre VAN escolar e carro deixa mulher, crianças e adolescentes feridos na BR-304.

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Uma colisão entre um carro e uma van escolar na tarde desta quinta-feira (9) na BR-304 em Mossoró, na Região Oeste do Rio Grande do Norte, deixou uma mulher e pelo menos nove crianças e adolescentes feridos.

O caso aconteceu próximo à divisa entre o Rio Grande do Norte e o Ceará, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A mulher ferida, de 43 anos, estava sozinha no carro, do tipo Ecosport, e precisou ser retirada das ferragens por uma equipe do Corpo de Bombeiros.

Ela foi encaminhada para o Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, e chegou à unidade intubada. Segundo o hospital, ela tinha o estado mais crítico entre os feridos.

De acordo com a PRF, a van tinha, em maioria, crianças dentro do veículo. Segundo o Hospital Regional Tarcísio Maia, pelo menos nove jovens, entre crianças e adolescentes, deram entrada na unidade.

A unidade de saúde informou que em duas crianças foram constatadas fratura de fêmur, e uma outra criança teve trauma leve no crânio encefálico. Outros quatro jovens foram encaminhados para a UPA Santo Antônio, em Mossoró.

Até a atualização mais recente desta reportagem, segundo o hospital, nenhum dos acidentados no Hospital Tarcísio Maia havia recebido alta hospitalar.

O acidente

Segundo a PRF, os dois veículos bateram de frente, em uma área da zona rural de Mossoró. A PRF informou que a van seguia no sentido de Fortaleza para Mossoró, enquanto o carro dirigido pela mulher de 43 anos estava no sentido contrário.

A PRF informou que, pela dinâmica do acidente, o carro de passeio estava fora da faixa correta. A van, segundo contaram os policiais, tentou desviar da colisão, chegando a ir para o acostamento.

Após a batida, o carro saiu da pista e caiu capotado em uma área de mata.

O pai de dois jovens que estavam na van contou que os filhos iam para a escola quando o acidente aconteceu. Segundo ele, o veículo tinha cerca de 12 a 14 crianças. Um dos filhos dele teve o fêmur fraturado. O outro não precisou de atendimento médico.

“É um sentimento de angústia, de aflição, medo, de perder nosso filho. Esse o sentimento que a gente sente”, lamentou o gerente administrativo Caio Cezar.

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