O grupo do candidato a prefeito de oposição em Bacabal acusa a polícia de perseguição. O primeiro ato que configurou perseguição, segundo aliados de Marcos Miranda, foi na escolha do local da convenção. A polícia disse que não tinham como dar suporte para as duas convenções no mesmo dia.
Marcos Miranda aceitou o pedido e mudou a convenção para o dia seguinte, tendo prejuízos financeiros por conta de estar com sua estrutura toda mobilizada no antigo local.
Em Bacabal, Marcos Miranda, um empresário forte da região, juntou-se ao grupo do ex-prefeito Zé Vieira.
“Nós não vamos nos curvar nem nos intimidar por causa de ameaças a ninguém. Temos Deus e o Povo do nosso lado!”, disse Miranda.
Após esse episódio, no dia da convenção, de manhã cedo, toda a estrutura contratada do candidato Marcos Miranda foi perseguida, afirmam aliados. Um ônibus que levava 50 pessoas foi parado e as pessoas colocadas na parede.
Começou logo cedo pela casa do ex-prefeito Zé Vieira, onde algumas pessoas pessoas estavam presentes e foram alocada duas viaturas. “Nunca se viu tanto policiamento na cidade como ontem, na verdade, um grande efetivo estava simplesmente na cola do candidato Marcos Miranda”, relatou um partidário.
Foram apreendidas várias motos que voluntariamente estavam se manifestando em prol do candidato.
Como se não bastasse tudo isso, o ônibus acompanhando a comitiva da pré candidata a vereadora Damiana que vieram de um povoado chamado Brejinho, tradicional da região, foram colocadas contra parede, revistadas individualmente.
Segundo Damiana, “as pessoas sentiram muita pressão, se sentiram intimidadas, mas em momento algum, nós vamos deixar de lutar para escolher o que nós podemos escolher que são os nossos governantes.”
De acordo com ela, eram pessoas do povo que estavam exercendo o seu papel de cidadania ao escolher ouvir o seu candidato.
“O papel da oposição, o que nós estamos fazendo aqui hoje na convenção é exatamente mostrando que estamos vivendo uma democracia. Esse é o nosso papel hoje, escolher nomes e dar opção de nomes às pessoas, sem perseguição de ninguém, porque é um direito constituído no nosso país”, afirma o deputado federal e ministro Juscelino Filho.
Fonte: Blog do John Cutrim.