No dia 8 de outubro, o Brasil celebra o Dia do Nordestino, uma data que vai muito além de uma simples homenagem geográfica. É o reconhecimento de um povo que carrega nas veias a resistência, a criatividade e a alegria que moldaram a identidade nacional.
O Nordeste é muito mais do que o berço do forró, da literatura de cordel e das festas juninas. É também o território onde nasceram grandes nomes da arte, da política, da música e da cultura popular. É uma região de contrastes e superações, onde o sertanejo transforma seca em poesia e o mar é testemunha do trabalho de milhares de pescadores, rendeiras e agricultores.
Ser nordestino é carregar o orgulho de quem aprendeu a fazer muito com pouco. É sorrir mesmo diante da dificuldade, é transformar o improviso em arte, é resistir com dignidade. A força do Nordeste está em seu povo — na mulher que acorda cedo para garantir o sustento da família, no jovem que sonha alto mesmo longe das grandes capitais, e no idoso que guarda a sabedoria de uma história marcada pela luta e pela fé.
O preconceito contra o nordestino ainda existe — e é justamente por isso que esta data precisa ser lembrada com firmeza. Celebrar o Dia do Nordestino é reafirmar o valor de uma gente que constrói o Brasil todos os dias, com trabalho, talento e amor pela sua terra.
Que o dia 8 de outubro sirva não apenas para celebrar, mas para refletir: o Nordeste não é o “outro” Brasil. Ele é o coração do Brasil — pulsando forte em cada canto, em cada sotaque, em cada história que nos enche de orgulho.
