O governo Lula (PT) desmontou o setor da Controladoria-Geral da União (CGU) destinado ao combate à corrupção. O órgão já pôs fim à Secretaria de Combate à Corrupção e rebaixou a Diretoria de Operações Especiais a uma coordenação. A divisão que cuidava das operações especiais, atrelada à extinta secretaria, promove investigações com a finalidade de combater desvios e a má gestão dos recursos.
O ofício pertinente à Secretaria de Combate à Corrupção foi realocado para a Secretaria Federal de Controle Interno, responsável por realizar auditorias. Em um gabinete dentro dela foi introduzida a área de operações especiais. Ainda não houve a nomeação de um coordenador titular e o posto está ocupado por um substituto provisório.
Essa reestruturação da CGU está sendo capitaneada pelo ministro Vinícius de Carvalho. Apesar de todo desmonte, o órgão alega que o combate à corrupção “permeia todo o trabalho da Controladoria-Geral da União”.
A CGU é um órgão que faz um controle interno do governo federal. Atua na defesa do patrimônio público, prevenindo e combatendo à corrupção, proporcionando transparência da gestão.
De acordo com informações de jornalistas que conversaram com servidores do órgão, na prática, o combate à corrupção foi colocado em 2º plano.