Um bombardeio no hospital Ahli Arab na Faixa de Gaza nesta terça-feira (17/10), deixou ao menos 300 mortos, segundo a defesa civil. Já o Ministério da Saúde desse território palestino governado pelo movimento islamita Hamas, fala em mais de 500 mortos. Segundo o comunicado do ministério, “centenas de pessoas estão sob os escombros”.
A Força de Defesa de Israel (IDF, sigla em inglês), não confirmou a autoria e disse que está investigando este suposto ataque atribuído aos israelenses. “Há muitos ataques aéreos, muitos foguetes fracassados e muitos relatórios falsos do Hamas”, disse o contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz da IDF. Segundo ele, ainda não possui todas as informações, mas garantiu que mais detalhes serão fornecidos quando possível. O ataque acontece na sequência de um bombardeio a uma escola administrada pela ONU (Organização das Nações Unidas) que deixou ao menos seis mortos. Desde o dia 7 de outubro, quando o Hamas atacou Israel, a Faixa de Gaza tem sido atacada constantemente e 3.000 pessoas já morreram na região.
O conflito também deixou mais de um milhão de refugiados internos, além dos 199 reféns sequestrados pelo Hamas.