A paisagem da Lagoa de Extremoz, na Grande Natal, ficou diferente nesta terça-feira (9). Um grande bloco de vegetação surgiu em uma das margens do reservatórios, formando uma espécie de “ilha”.
De acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, não se trata de vegetação do fundo da lagoa. O que ocorreu, sendo a pasta, foi o desprendimento de um banco de vegetação de outra margem do reservatório.
“Muito provavelmente, ocorreu devido a forte ação das chuvas. São plantas aquáticas, com raízes superficiais, que não tem uma fixação no solo da lagoa”, afirma o analista ambiental da pasta, Cleto Freire.
De acordo com a pasta, vistorias recentes feitas no local mostraram a existência de blocos de vegetação com a mesma característica.
A mudança no visual da lagoa foi vista já nas primeiras horas na manhã desta terça. No local, diversos moradores fizeram questão de registrar o aparecimento do bloco.
Em nota, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) afirmou que o surgimento da placa de vegetação é uma consequência do fenômeno de “eutrofização” de alguns corpos de água, que é o processo de poluição que reduz o nível de oxigênio da água e, nesse caso, facilitou a proliferação de plantas aquáticas.
“Devido à concentração de matéria orgânica, grandes colônias de plantas e conseguem se desprender e formar ilhas flutuantes”, afirma o Idema/RN. O órgão enviou técnicos ao local para coleta de amostragem da vegetação, para identificar a espécie da planta em questão.