Agricultores rifam bezerro para pagar curso de medicina da filha na Argentina: ‘Sempre foi o sonho dela’.

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Se formar em medicina para ajudar e “aliviar a dor do próximo”. Esse é o sonho da cearense Kailany Pinheiro da Silva, que estuda medicina em Buenos Aires, na Argentina. Para custear seus estudos, familiares estão rifando um bezerro em Quixeramobim, no interior do estado. O sorteio da rifa ocorre na manhã deste sábado (19/11).

Kailany tem 19 anos e é filha de agricultores. Desde pequena, sonha em se tornar médica com um único e exclusivo motivo: servir. Matricular-se na faculdade de medicina foi só alegria para ela e seus familiares.

“Desde pequena sempre foi meu sonho estudar medicina. Ajudar e aliviar a dor do próximo. Quero servir as pessoas. E a medicina foi a profissão com a qual eu mais me identifiquei. Conseguir chegar aqui foi um sentimento indescritível para mim. Quero me esforçar para ser uma excelente médica, para ajudar meus pais, toda minha região e a todas as pessoas que eu puder”, disse Kailany.

Se manter em outro país, contudo, não é fácil. Kailany conta com ajuda dos pais, que fazem de tudo para que ela conclua os estudos. Para a viagem até Buenos Aires, familiares sortearam uma televisão e conseguiram cerca de R$ 10 mil.

Agora, eles fazem a rifa de um bezerro para conseguir enviar mais dinheiro para ajudar a manter Kailany na Argentina. O ponto na rifa custa R$ 10, e o dinheiro pode ser enviado pela chave PIX [email protected]

“A gente se viu assim, a gente já para ficar no vermelho e não sabia o que fazer. A gente tinha um impressora dela aqui em casa, a gente vendeu e conseguiu o dinheiro para comprar o bezerro para o sorteio. Sempre foi o sonho dela”, disse a agricultora Juliana Pinheiro, mãe de Kailany.

Kailany não só reconhece a ajuda dos pais como também estuda para, segundo ela, retribuir todo o esforço de seus familiares.
“Meus pais sempre foram minha inspiração. Eles não mediam esforços para que meu irmão e eu tivéssemos sempre as melhores oportunidades, principalmente quando se tratava da nossa educação. Ainda me pergunto se existe alguma maneira de retribuir tudo o que eles fizerem, fazem e continuarão fazendo por mim”, afirma a estudante.

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