O Cruzeiro entrou em rota de colisão com o América-MG e disparou também contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O time mineiro, presidido por Ronaldo Fenômeno, atacou o rival por não permitir mandar a partida contra o Cuiabá no estádio Independência, na segunda-feira (22/05), pela sétima rodada do Brasileirão.
O jogo foi transferido para a Arena do Jacaré, na cidade de Sete Lagoas (MG). De acordo com a Raposa, o clube solicitou o uso do estádio de Belo Horizonte, administrado pelo Coelho, para a partida contra o Cuiabá no dia 3 de maio. “Comunicado este recebido sem objeções”, destacou. “No dia 17 de maio, já fora do prazo limite de cinco dias úteis para o jogo (conforme determinado pelo Regulamento Geral de Competições da CBF), o América comunicou à CBF que não poderia receber a partida em seu estádio”, continuou a diretoria cruzeirense, em comunicado.
O clube disse ter “estranhado” tanto a decisão do América-MG e a postura da CBF, que, na avaliação do Cruzeiro, foi “conivente” com a decisão do rival mineiro. “Nos causa muita estranheza que o América não somente ignore o contrato válido com o Cruzeiro pelo uso da Arena Independência, como também o Regulamento da CBF a respeito de mudança de jogos. Mas nos espanta mais ainda a conivência da CBF nesse processo. A entidade acatou o pedido, mesmo fora de hora, e determinou que a partida entre Cruzeiro e Cuiabá não poderia ser realizada naquele estádio”. O Cruzeiro colocou em dúvida a decisão da CBF e indicou que a postura do América-MG teria motivação competitiva. “Não entendemos a razão pela qual a CBF não fez valer o seu poder superior e permitiu – a nosso ver – a adulteração da competição. Percebemos, sim, que o Cruzeiro grande e competitivo incomoda muita gente. E essa força ninguém tira de nós. Nossa Nação Azul estará presente e impulsionando o Cruzeiro em qualquer estádio de qualquer canto deste planeta”. Nem o América-MG e nem a CBF se manifestaram sobre o comunicado publicado pelo Cruzeiro em seu site oficial nesta sexta-feira.