Um homem morreu durante a segunda fase da operação “Terra Protegida”, deflagrada nas primeiras horas desta terça-feira (4/03), pela Polícia Federal (PF), em pontos distintos de Salvador.
A ação teve como objetivo identificar integrantes de uma organização criminosa responsável por um ataque a uma agência da Caixa Econômica Federal na cidade de Terra Nova, distante cerca de 75 quilômetros da capital.
O confronto aconteceu no bairro de Periperi, que fica no subúrbio. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), que apoiou a ação, o investigado, que não teve a identidade revelada, tinha um mandado de prisão pelo crime de tráfico de drogas.
Ele foi ferido, socorrido e levado para o Hospital do Subúrbio, mas não resistiu. Com o investigado foram encontrados explosivos, um revolver calibre 38, além de outros materiais usados nos crimes contra instituições financeiras.
A operação contou com o apoio investigativo de equipes da Polícia Civil (PC) e de 35 policiais da Companhia de Patrulhamento Tático Móvel (Patamo) do Batalhão de Polícia de Choque (BPCHoq) e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar (PM).
Divididas, as equipes seguiram para os bairros de São Cristóvão e Tancredo Neves, para o suporte no cumprimento de dois mandados de busca e apreensão.
Batizada de “Terra Protegida”, a operação cumpriu dois mandados de prisão e dois mandados de busca e apreensão. Na época, o crime foi interrompido por policiais federais e militares, que receberam informações sobre o ataque e montaram uma operação conjunta.
Três homens, suspeitos de atuarem no crime, morreram em confronto com policiais militares, no mesmo dia. De acordo com a Polícia Federal, durante as investigações foram identificadas outras pessoas que também seriam membros da mesma organização criminosa.
Provas então foram colhidas e apresentadas à Justiça, que autorizou os mandados de prisão, busca e apreensão. A PF não detalhou quem são os investigados, mas afirmou que eles respondem por furto qualificado com uso de explosivo e por integrar organização criminosa.